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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Melancolia

Dor que cantas no peito
Como se fosses chuva
Caindo nos areais de uma praia
Que no Inverno perde a luz e se desnuda.


Dor que visitas a alma
Nela permanecendo e marcando
Anéis de experiências,
Em páginas de choro
E desengano.

As aves te conhecem pelo cheiro,
Amargo e melancólico,
De pungente melodia
Em estado bucólico.

Quando partes para outras
Paragens e lugares,
Docemente libertas a alma
Que te fita agradecida, 

Num sentido olhar.

(Paula Coelho 23 de Janeiro de 2013)

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