Como se fosses chuva
Caindo nos areais de uma praia
Que no Inverno perde a luz e se desnuda.
Dor que visitas a alma
Nela permanecendo e marcando
Anéis de experiências,
Em páginas de choro
E desengano.
As aves te conhecem pelo cheiro,
Amargo e melancólico,
De pungente melodia
Em estado bucólico.
Quando partes para outras
Paragens e lugares,
Docemente libertas a alma
Que te fita agradecida,
Num sentido olhar.
(Paula Coelho 23 de Janeiro de 2013)
(Paula Coelho 23 de Janeiro de 2013)
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